sábado, 10 de outubro de 2009

(Des)composição

Estes momentos negros de minha vida intensa me fazem pensar em mim...

Estou vivendo ou apenas usando meus dias de vida? Sempre ou nunca?

Pensei em escrever um conto, uma crônica, um poema, sei lá! Colocar para fora uma vida que me faça refletir sobre meus dias, todas as vezes que a visse. Mas é preciso confiar em mim, saber que eu sou muito mais do que um vivente sem perspectiva nenhuma de reagir às turbulências de um voo para a liberdade.

Esta escrita me faz lembrar do que sou e estas palavras me fazem aliviar minha angústia desvairada que bate junto com o coração, mas que me faz seguir em dias escuros. Não me conformo com a vida sofrida de um homem que segura uma falsa liberdade em suas mãos.

Literatura sempre me alivia o pesar. diminue minha megalomaniaca existência em realidade dura, seca, sem lirismo.

MEDO, palavra tenebrosa que me faz estremecer em toda minha segurança, em minha convicção. Piso em ovos na vida. Olho para todos os lados, inclusive para dentro de mim.

É triste, mas esta escrita virou catarse... Preciso me recompor.

Até mais

Augusto

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