segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que sai de dentro de mim

O que faz o amor brotar em nossas vidas? (Acho que nem Freud explica!)

Será que é apenas uma espécie de paliativo que Deus coloca em nossas existências para suportarmos os desencontros de ideais que quase sempre resultam em conflitos?

Prefiro não pensar assim...

Apenas amo...

Amo o outro porque sei que não sei viver sem ter com quem conversar;

Amo o pássaro que anuncia o dia;

Amo o solo que me sustenta em minha caminhada diária;

Amo o tempo que passa e me traz as experiências que nunca pensei ser capaz de cumpri-las;

Amo aqueles que se dedicam, para me agradar, porque sabem quem sou e como me comporto;

E de dentro do meu coração surge este sincero sentimento que chega antes de mim em qualquer lugar e sai depois que a minha despedida se consumou: o AMOR.

E, por fim, as palavras me obrigam a dizer, narcizisticamente, que me amo, pois sou um universo e a intensidade de viver me anima e me convoca para a caminhada.

Egocentrismo? Não! AMOR...

Até mais!

Augusto

Um comentário:

Paloma disse...

O amor é tão cantado, poetisado, mas como o texto se faz sentir, não há como ser amor se não sentido.
Experiência de amor só se sabe vivendo. Falou tudo.

[Piada interna: Mas antes de dizer que ama TUDO, lembre-se doa gatos]