sábado, 13 de dezembro de 2008

Hoje

Os dias passam e o meu coração clama pela poesia. Sei que muitas vezes quero a sensibilidade necessária, também desejo que haja um rito para o brotar da poesia inconstante, mas que pela desconfiança chego próximo de mim e me percebo imenso na minha condição mais limitada: sou humano.

Com minhas limitações escrevo torto para conceber minhas inquietações que por muitos instantes são tortas, sem sentido, sem fundamentos. Mas pra que fundamentos se sinto e o que sinto é o suficiente para minha alegria incontrolável?

Hoje, amanheci desta forma, quase pelo avesso. Preciso das minhas palavras para me completar. São quase nove horas da manhã, minha alma encontra a ternura e a imensidão de um mar perfeito para um mergulho: a poesia.

Sou assim: inconstante, variável, manipulável, mas apenas diante de minhas necessidades poéticas. Na vida sou outro, prefiro assim.

Até mais...
Augusto

Um comentário:

Paloma disse...

Me sentindo um cu, mas tentando apreciar tua escrita. AHHHHH , preciso gritar e pra você eu posso. Grito grito AHHHHH.
Pronto, agora escrevo como uma coitada, coisa qualquer do entendimento...não a procure, ela já está em você, deixe apenas que ela saia, apenas.