domingo, 28 de dezembro de 2008

Primeiro discurso

O pulsar poético me inspira a proclamação em voz alta e clara:
Vou proclamar meu discurso!
Meus queridos,
Quero conhecer a profundidade do amor. É diante de tamanha busca que estou aqui para revelar os meus mais intensos anseios na busca pela compreensão da vida até este ponto.
Há momentos em que a poesia me convoca para a contemplação do mundo, para o vivenciar de caminhos que nem sempre são tortuosos, nós é que colocamos os maiores impencílios diante das mesmas retinas que curiosamente procuram outros olhares.
Naturalmente desconfiamos de tudo que nos cerca. Fazer o que se chegam os outros e arrancam do nosso peito um pouco do nosso coração e levam consigo? A vida é essa! Ama quem pode.
Por outro lado, caminhamos na incessante busca dos nossos melhores dias. Somos insatisfeitos e sempre permaneceremos nesta condição miserável de quem quer algo mais pra si. É egoismo? Não! É ser homem de carne e osso.
Sejamos compreensivos, mas nunca abandonemos a palavra que fere por ser verdadeira. Sejamos sensíveis para entendermos as limitações do outro, mas nunca ultrapassemos o limite para chegarmos à bobagem.
Sejamos amigos, nos doemos na caridade, amemos os outros, a nós mesmos, o nosso umbigo. Por que não?
Quero aventurar-me no amor e chegar as mais remotas possibilidades de amar. Me doarei o quanto for necessário para que tudo dê certo. Me concentrarei para pensar positivamente, para viver cada instante e ser o que sou.
Meu compromisso não é alheio aos que me procuram. São promessas que não sei se estão em meus gestos, mas foram cravadas na minha alma desde que nasci e até hoje permanecem.
Até mais...
Augusto

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